Os novos desafios de Haikaa
Fale um pouco sobre seu livro What is Diversity?.
O meu livro foi mais um projeto artístico que nasceu de maneira natural. Sempre tive muita vontade de escrever. Tenho meu blog, escrevo letras de música…
Em função do projeto Work of Art, muita gente, instituições ligadas à educação, ONGs me perguntaram muito como eu havia feito o projeto. Então resolvi escrever o livro para responder essas perguntas.
O livro é dividido em duas partes. Na primeira, falo sobre vários conceitos, assuntos que considero importantes sob a óptica da diversidade. Então começo falando sobre sexualidade, ética, democracia, meio ambiente, criação de filhos, beleza… tudo que aprendi nas diversas culturas sobre esses assuntos. De certa maneira, a primeira parte é mais conceitual.
Na segunda parte, falo sobre o Work of Art Global Project, que é a parte prática, ou seja, é o palco onde apliquei todas as minhas crenças sobre diversidade. Falo sobre cada uma das versões, como encontrei cada um dos letristas e o que aprendi com a interação com cada uma dessas figuras.
Foi seu primeiro livro?
Sim, meu primeiro livro. E com certeza não será o último.
A canção “Work of Art”, original em inglês, é uma música que fala sobre a singularidade de cada um. “Work of Art” significa “obra de arte”, no sentido de que todo mundo é uma obra de arte do jeito que é. Acredito que todo mundo que nasce nesta terra nasceu por algum motivo; que todo mundo que veio para cá, veio porque tem algo para contribuir – e todo mundo tem alguma coisa única para contribuir.
Isso tem muito a ver com esse meu desejo de que as pessoas se apaixonem por si próprias. A vontade de espalhar isso pelo mundo era tanta que resolvi ver em quantos idiomas conseguiria gravar essa canção. Eu me baseei em outro conceito, chamado “seis graus de separação”, que diz que todos os cidadãos do mundo estão, no máximo, a seis graus de distância um do outro.
Então me lancei nessa jornada. Comecei a perguntar para meus amigos se eles conheciam alguém que poderia escrever em tal língua. Nisso, fiz em 19 línguas. Depois reduzi um pouco o ritmo. Então fiz a vigésima, que foi em búlgaro, e estou trabalhando em nepali e sueco.
O objetivo é levar essa mensagem a todo o mundo, no idioma nativo das pessoas.
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