Origami, arte e um bom negócio
No caso de eventos, de qual você gosta mais?
Adoro casamentos, maternidade. Maternidade tem todo um preparo, precisa ficar sempre em stand by. Quando o bebê nasce, temos que entregar tudo pra ontem. Tem os eventos judaicos, que eu não conhecia, e conheci por causa dos origamis. Todo evento tem um toquezinho que me fascina.
Tem alguma história marcante?
Teve um pedido que me marcou muito. Foi um pedido, praticamente um desafio. Fazer mais de 3.000 borboletas voarem no altar, em uma estrutura enorme. E foi uma coisa que a gente teve que pensar na hora. Foi em uma fazenda, então tivemos que pensar na hora onde iríamos montar. Foi uma loucura, em dois dias de montagem. Compensou completamente quando eu vi pronto.
Vi o pai da noiva, o avô da noiva, o noivo… todos emocionados. Foi um dos trabalhos mais difíceis de realizar, mas um dos que mais gostei. Tive o feedback da cliente, dizendo que até os homens gostaram, porque homem geralmente não repara na decoração, né?
Nos eventos, o que acontece depois com os origami?
Na maioria dos casos, é só para o dia do evento. Em alguns casos, pedem que façam um quadro depois com o que sobrou ou dão de lembrança para os convidados.
O buquê de casamento, elas guardam. Uma das vantagens é poder guardar uma lembrança daquele momento.
Mas você fica pensando “será que vai para o lixo, que será que vai acontecer”?
Não, a minha missão acaba quando eu vejo pronto, saber que correu tudo bem e que as pessoas gostaram. Pelo que eu tenho de feedback, as pessoas guardam.
Não quero nem pensar que vai, ou se foi, para o lixo. Não paro para pensar nisso, não. Mas prefiro que guardem! [risos]
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Fotografia: Henrique Minatogawa
Para saber mais
- .: Site da Adriana Suzuki: www.adrianasuzuki.com.br