Disney japonesa: O sucesso dos animês
O rei das bilheterias
Apesar de Tezuka ter sido o pioneiro do animê, foi Hayao Miyazaki quem conseguiu realizar o maior prodígio dos desenhos animados japoneses: suas produções bateram às da Disney. De Majo no Takkyubin (1989) à As Asas do Vento ou Vidas ao Vento (2013), o desenhista, diretor e produtor experimenta a agradável rotina de ter sempre um filme no topo das bilheterias japonesas, superando não apenas os desenhos da empresa americana como também produções hollywoodianas.
Para aqueles que não conhecem, Miyazaki é o desenhista de Heidi, exibido no Brasil por volta do final da década de 70. O sucesso Mononoke Hime, levou cerca de dezesseis anos para ser finalizada e possui ao todo cerca de 144 mil cenas. O custo de toda a produção ficou em torno de 2,4 bilhões de ienes ( cerca de R$ 672.960.000,00).
O filme aborda um assunto que naquela época não era muito tratado, que é a relação entre a civilização e a natureza. Suas outras obras como Kaze no Tani no Nausicaä (Nausicaä do vale dos ventos – 1984 ) e Tonari no Totoro (Meu Vizinho Totoro – 1986), também fizeram menção a espíritos da natureza e suas ligações com os humanos e a civilização.
Até hoje essas obras foram eternizadas e além dos filmes, se tornaram peças de brinquedos para as crianças e também colecionáveis para adultos. Além de diversas fanArts (artes de fãs) que se inspiram nos sucessos do cineasta.