Quimono: tradição e modernidade
Caro, complicado de vestir e difícil de preservar. A modernidade está transformando o tradicional quimono em peça de museu, certo? Nada disso. Apesar de menos usado no dia-a-dia, os japoneses continuam utilizando a vestimenta para ocasiões especiais, como cerimônias do chá, casamentos, funerais e Ano-Novo.
Aos domingos, também é comum encontrar senhoras alinhadíssimas envolvidas em seus quimonos embarcando no trem para fazer um passeio ou visitar parentes ou amigos. No entanto, as consumidoras de roupas tradicionais contam hoje com certas facilidades.
Antigamente, os quimonos deviam ser necessariamente encomendados e demoravam até 2 meses para serem entregues. Hoje, modelos prontos são facilmente achados nas lojas de departamentos. Além disso, as consumidoras já encontram preços acessíveis e peças mais fáceis de serem usadas, produzidas com tecidos sintéticos que não amassam.
Enquanto no Japão os fabricantes buscam alternativas para incentivar o uso do quimono, no exterior a vestimenta faz cada vez mais sucesso. Nomes como a cantora Madonna e estrelas nacionais como a apresentadora Xuxa já vestiram quimonos em ocasiões especiais. Um dos mais empolgados com a moda oriental é o estilista francês Jean Paul Gaultier, que já misturou ternos com quimonos sobrepostos.