O arroz na dieta japonesa
O arroz – ingrediente mais básico da refeição japonesa – é uma das armas da longevidade. Segundo estudos feitos por Masatoshi Fujishima, professor da Universidade de Kyushu e chefe do Instituto de Pesquisa do Oeste do Japão, quem se alimenta regularmente do cereal apresenta menores chances de desenvolver o mau colesterol (chamado LDL), hipertensão, diabete e câncer no intestino.
O médico alerta que o excesso de gordura no sangue propicia o entupimento das veias do coração, podendo causar derrames. Como o consumo de arroz entre os japoneses caiu significativamente nos últimos 20 anos, o número de pessoas obesas e com colesterol cresceu no arquipélago.
Rico em amido, o arroz é um alimento energético de vital importância, gerando força e energia para que o corpo humano desempenhe todas as funções.
Recomendado na dieta de convalescentes de quase todas as doenças, o arroz contém aproximadamente 7% de proteína, 12% de água e, em menor quantidade, celulose, matéria graxa, cloreto de potássio, magnésio, manganês, sais de cálcio e de potássio, enxofre, óxido de ferro, cloro, ácido fosfórico e outras vitaminas.
Comparado a outros cereais de importante valor nutritivo, o arroz só fica abaixo do trigo e do milho.
Sua quantidade limitada de proteína, substâncias minerais e gordurosas e algumas vitaminas é compensada, no entanto, pela fácil digestão – a assimilação pelo organismo não ultrapassa uma hora – e pela possibilidade de variadas combinações com outros alimentos que acabam preenchendo as necessidades nutritivas do ser humano.
Assim, carne, frango, peixe, ovos, feijão, soja, legumes e verduras constituem-se em algumas opções para complementar o prato do dia.
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