A soja na dieta japonesa
Soja é um dos alimentos mais completos de que se tem notícia. Seus derivados, como o tofu (espécie de queijo de soja), o missô (pasta), o shoyu (molho) e o natô (soja fermentada), estão presentes na maioria dos pratos japoneses mais tradicionais. Apesar de a soja ser produzida em larga escala no Brasil -principalmente para exportação -, sua presença ainda é muito tímida à mesa dos brasileiros.
Nos países orientais, o consumo é 50 vezes maior que nos ocidentais. Além de ser saudável, ela é uma poderosa aliada na guerra contra a balança. Isso porque ela tem o poder de quebrar partículas de LDL, o colesterol ruim, responsável pelas doenças do coração.
Devido às altas concentrações de proteína e da taxa praticamente zero de amido, ajuda no aumento da massa muscular. As mulheres, principalmente, têm razões de sobra para se encantar com os poderes desse alimento, pois é rico em isoflavona, uma substância que possui características semelhantes às do hormônio feminino estrógeno, o que ajuda a amenizar os efeitos desagradáveis da menopausa, prevenir a osteoporose e o câncer de útero e ovário. Pesquisas mostram que 100g de soja cozida contêm isoflavona suficiente para efeitos clínicos, ou seja, saúde garantida em apenas uma porção.
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