Trailer da série live action de ‘Yu Yu Hakusho’
O live-action Yu Yu Hakusho estreia no dia 14 de dezembro de 2023 na Netflix e o trailer já promete muita ação e efeitos visuais revolucionários que dão vida às batalhas intensas entre humanos e demônios.
Com cinco episódios, a série captura a essência do mangá original, incluindo elementos sobrenaturais de um jeito muito realista. Isso foi possível graças à colaboração com a Scanline VFX, conhecida por grandes produções de Hollywood.
“Os personagens criados com computação gráfica podem ser mostrados em close dependendo da distância da câmera, se há diálogo, e também da expressão facial. Colaborando com a Scanline VFX, conseguimos chegar mais longe do que qualquer outra produção japonesa, alcançando uma qualidade tão alta que os efeitos parecem verdadeiramente reais”, comenta Tomofumi Akahane, diretor de efeitos visuais.
A equipe usou a tecnologia mais moderna de captura de performance, com 170 câmeras filmando os atores simultaneamente em 360 graus. Dessa forma, o diretor Sho Tsukikawa podia escolher o melhor ângulo como se estivesse movimentando uma só câmera, resultando em personagens realistas, que interagem perfeitamente com os elementos de live action.
Adaptação do mangá para a série
Como a história de Yu Yu Hakusho inclui o mundo humano, o mundo dos demônios e o mundo espiritual, a equipe teve que criar vários demônios do zero. E as batalhas entre humanos e demônios foram super difíceis de recriar visualmente a partir do mangá, especialmente as cenas com os irmãos Toguro: o mais velho contorce o próprio corpo, e o mais novo é capaz de expandir os músculos.
“Os tamanhos dos corpos dos atores e personagens são diferentes, então era muito difícil alterar a escala. Não era só mudar a altura, precisávamos garantir também a precisão das linhas visuais dos adversários”, explica o consultor de efeitos visuais Ryo Sakaguchi, primeiro produtor visual japonês a ganhar um Oscar® Científico ou Técnico. A equipe criou e imprimiu modelos 3D dos irmãos Toguro e os conectou aos atores para as filmagens. Dessa forma, era mais fácil e mais natural contracenar com eles.
Além disso, como muitos atores não estavam acostumados a trabalhar com computação gráfica durante as filmagens, a equipe de produção teve várias ideias para ajudar. Por exemplo, em cenas de lutas, havia um dublê com roupas azuis no lugar do personagem que seria inserido depois, facilitando a vida de quem contracenava com ele.
“Como os atores poderiam imaginar um inimigo que não está na frente deles?”, pergunta o diretor Takahito Ouchi. “Não adianta a gente falar que o inimigo está lá, eles precisam de motivação para parecer que realmente estão lutando. E esse realismo vem da paixão”.