Inscrições abertas para o 12º International Manga Award
Promovido pelo governo japonês com apoio da Associação dos Cartunistas do Japão e da Fundação Japão, o Intenational Manga Award foi criado em 2007 pelo então ministro responsável Taro Aso com o intuito de divulgar a cultura de mangá pelo mundo.
Os melhores mangás serão premiados nas categorias Ouro, Prata e Bronze, sendo que os primeiros colocados ganham uma viagem para o Japão, para participar da cerimônia de premiação, e ainda têm a chance de trocar ideias com profissionais da área e conhecer editoras de mangás japonesas.
Como participar do 12º International Manga Award
Os brasileiros que quiserem participar do concurso devem enviar seus trabalhos para uma das representações diplomáticas do Japão no Brasil (veja a lista completa aqui) ou diretamente para a comissão organizadora no Japão.
As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de junho de 2018, levando em conta que os trabalhos enviados diretamente para o Japão devem chegar até o dia 15 de junho de 2017.
*Para inscrições feitas pelo Consulado Geral do Japão em Curitiba, as inscrições vão até o dia 30 de maio de 2018.
Vencedores do 11º International Manga Award
A 11º edição do concurso teve 326 inscritos de 60 países e regiões. Destes, 15 obras foram selecionadas, sendo que uma levou o prêmio de ouro e três, de prata. O prêmio de ouro foi para os colombianos Guerra Diaz e Pablo Guerra com o mangá “Two Aldos”.
Já os prêmios de prata foram para o Atelier Sentô (França), por “Onibi”; Rerekina Nataliia e Martynenko Nataliia (Ucrânia), por “Viva Eya! Long Live Life”; e Sally (Taiwan), por “Left Hand” (veja a lista completa de premiados aqui, em inglês).
Premiados brasileiros
Na primeira edição do International Manga Award, dois brasileiros foram premiados com o certificado de bronze. Os quadrinistas Érica Awano e Marcelo Cassaro participaram do concurso com o manga Holy Avenger. “Foi uma surpresa receber esse reconhecimento do governo japonês. Mostrou para muitas pessoas que o Holy Avengers é sim um mangá brasileiro”, comentou Awano.
Segundo Cassaro, que hoje é roteirista da Turma da Mônica Jovem, esse prêmio também foi importante em sua carreira, pois abriu portas para que pudesse mostrar seu trabalho no Brasil. (veja mais no link)