Iwate, do trigo e natureza

Rio Kitakami

Iwate é a segunda maior província em tamanho depois de Hokkaido. Seu clima fresco e agradável favorece o plantio de trigo, que é considerado o melhor do país. A paisagem natural é formada por montanhas e bacias hidrográficas, com destaque para o rio Kitakami.

Lagos, onsens e parques são atrações com boa infraestrutura de resorts, especialmente no verão e primavera. O verão em Iwate é curto – começa no fim de julho e termina em meados de agosto – mas vale a pena. A praia de Jodogahama, em Miyako, tem uma paisagem exótica, com grandes rochas rodeadas pelo mar. As praias de Masaki e Onatsube também são belíssimas.

Na parte cultural, o templo Ho’onji guarda relíquias como os 500 Discípulos Budistas (Gohyaku Rakan) feitas de madeira envernizada e tidas como exemplo de arte japonesa. Os símbolos de Iwate são a flor paulônia-imperial, o pinheiro vermelho japonês e o faisão-de-coleira.

Programa imperdível

Há mais de dois séculos os moradores de Iwate dançam nos arredores do Santuário Mitsuishi para expulsar os maus espíritos. A dança se chama Sansa Odori e é o ponto alto do Festival de Morioka, que ocorre em agosto e dura três dias.

A fatia de fruta serve para aliviar o paladar da picância do prato.

Para comer

O prato típico é o morioka ramen, um macarrão com sopa fria picante, geralmente acompanhada de ovo cozido, kimchi, carne, pepino conservado em vinagre e uma fatia de fruta, podendo ser melancia, pera ou maçã.

O destaque fica por conta das massas produzidas pela província, Iwate é famosa pelo trigo de alta qualidade.

Curiosidades

Os templos Hiraizumi Chusonji e Motsuji são considerados tesouros nacionais, lembrança da época dourada da família Fujiwara, que dominou a província há mais de 800 anos. No templo Chusonji está o Salão Dourado, obra que impressionou o viajante veneziano Marco Polo, que mencionou o local em seus Contos do Oriente.

A Vila de Trabalhos Manuais de Morioka é um programa para quem gosta de atividades práticas. Esse parque temático à beira do Lago Goshoko possibilita ao turista experimentar técnicas tradicionais para a confecção de objetos de ferro, cerâmica e até fazer bolachas de arroz.

Conteúdo publicado originalmente na edição 141 da revista Made in Japan.