Toca-discos a laser

Vitrola a laser da ELP
Quem é aficionado por música sabe bem o valor de um disco de vinil. Entretanto, escutá-lo ficou cada vez mais raro, ainda mais para colecionadores que querem preservar o disco do inevitável desgaste causado pela agulha.

Sanju Chiba, presidente da ELP
No Laser Turntable, em vez da uma agulha passar pelos sulcos do disco, quem faz a “leitura” da música é o laser, que também é capaz de digitalizar e armazenar as informações no aparelho.
Essa ideia, na realidade não é de hoje. Segundo o próprio presidente da ELP, Sanju Chiba, a base dessa tecnologia foi desenvolvida por uma empresa americana nos anos 80, mas com a chegada dos CDs, nenhuma empresa quis comprar essa ideia já que seria uma aposta muito alta para um mercado que começava a cair.
“Eu acredito que a música analógica é muito preciosa para os seres humanos e, por isso, os discos de vinil deveriam ser preservados não só para os amantes de música como para as próximas gerações”, explica no site da empresa.
Mesmo sem perspectivas de lucros, o empresário comprou os direitos da tecnologia em 1989 e, desde então, começou a desenvolver o produto. Em 1998, a empresa quase fechou, mas com a ajuda e financiamento de fãs da música analógica do mundo todo, Chiba conseguiu retomar as atividades da ELP Corporation para lançar o Laser Turntable.
Para quem ficou interessado, no site da ELP (elp.com), o aparelho está saindo pela “bagatela” de US$ 15 mil (cerca de R$ 46 mil).
Fontes: administradores.com.br, elpj.com