Talita Nozomi fala sobre trabalho, joias, viagens e livros

Creio que você também valoriza a sua independência.
Lógico, desde pequena. Eu até penso em trabalhar em empresa, até porque minha mãe me desafia. Realmente, porque eu não sei o que é ter hora para chegar, para sair. Antes, meu atelier era no meu apartamento, quando eu morava sozinha. Acaba que você acaba trabalhando demais. É de domingo a domingo. De madrugada, costurava a mão para não fazer barulho.

Quando estou viajando, estou gastando, mas também estou ganhando dinheiro, porque estou escrevendo um livro ou desenvolvendo algum outro projeto. Por exemplo, eu tenho uma ideia e começo a escrever. Se aparece um bloqueio, eu parto para outra. Mas aquela ideia fica ali, no pen drive, na cabeça, em algum lugar. Uma hora ela vem de novo. Por exemplo, na Nova Zelândia teve um clique. Já fiz as ilustrações, já fotografei, então finalizo. De lá mesmo mando para algum editora. Daí, quando eu volto, negociamos o contrato.

Sobre viagens, para onde você já foi?
Ainda não está tudo no blog, ainda não tive tempo de escrever. Na América do Sul, só fui para Argentina, mas não para Buenos Aires, fui para as Ruínas de Los Quilmes, noroeste. Austrália, Nova Zelândia… No Brasil, já viajei bastante. Quando eu era pequena, minha mãe sempre dizia que eu tinha que conhecer primeiro o meu país antes de ir para fora. Eu gosto muito de viajar e quero continuar assim.

Para onde você gostaria de ir?
Agora? Para a Ásia. Tailândia, Laos, Vietnã. Eu gosto muito de orientais. Tenho muitas amigas da Tailândia, Coreia do Sul. Me acalma estar com eles, gosto muito. O pessoal até fala “ela está na Nova Zelândia, mas está com orientais”, “está em Paris, mas está com orientais”. [risos]

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Fotografia: Henrique Minatogawa

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