As algas na dieta japonesa
Nos países ocidentais, entretanto, essa descoberta é recente. Elas possuem alta concentração de sais minerais que, combinados com a presença de beta-carotenos, resulta em uma arma eficaz contra os radicais livres, que causam o envelhecimento.
Na maioria das lojas de produtos orientais e supermercados, é possível comprar algas comestíveis. Das várias espécies que existem, as mais consumidas são a nori, a konbu, a hikiji e a wakame. Utilizada para enrolar o arroz no suhi, a nori é uma das mais conhecidas.
É comercializada desidratada, como a maioria das algas, e tem o aspecto de folhas finas de papel. Pelo sabor forte, a konbu é utilizada em caldos e sopas. Já a hijiki tem a aparência semelhante a pequenas raminhas e é ideal para risotos.
A wakame, por sua vez, é preparada com sopas de missô ou como saladas. Versáteis, as algas têm feito sucesso também entre os vegetarianos.
O pó obtido a partir das folhas desidratadas – o kanten, ou ágar-ágar -, é misturado à água e utilizado como substituto das gelatinas de origem animal. Além de ser saborosa, a “gelatina de algas” é menos calórica, excelente opção para quem quer comer bem sem engordar.
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