Seminário ‘Brasil e Japão: 120 anos de relações diplomáticas’

De acordo com o diretor acadêmico das Faculdades Integradas Rio Branco, Alexandre Uehara, “as exposições fazem parte de um projeto de pesquisa para produção de um livro ‘Pontes entre dois mundos’, que será publicado em comemoração aos 120 anos do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre o Brasil e o Japão.

Confira a programção

Prof. Kotaro Horisaka
Apresentação sobre a evolução das percepções japonesas no campo empresarial sobre o Brasil ao longo de últimos 40 anos. Em sua abordagem incluirá também as negociações entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Keidaren, as duas entidades empresariais, respectivamente, brasileira e japonesa, que chegaram a um entendimento no início de setembro para promoção de um amplo acordo comercial chamado Economic Partnership Agreement (EPA).

Embaixador Edmundo Fujita
Abordará os momentos diplomáticos relevantes antes da II Guerra Mundial, dividindo o relacionamento bilateral em 4 partes:

1) a assinatura do Tratado de 1895,
2) a cooperação na Conferência de Paris de 1919,
3) a crise das cotas de imigração de 1933-34 e
4) o rompimento das relações diplomáticas na II Guerra Mundial

Prof. Masato Ninomiya
Analisará o rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Japão na ocasião da Segunda Guerra Mundial e sua repercussão, especialmente da situação dos brasileiros que se encontravam no Japão à época e como a reciprocidade de tratamento influenciou as condições dos japoneses no Brasil.

Profª Aurea Tanaka
Falará sobre a chamada imigração mais recente de retorno dos japoneses e seus descendentes radicados no Brasil em direção contrária, ou seja, para o Japão. Como essa vertente migratória renovou os laços humanos, econômicos, sociais e culturais entre os dois países, constituindo-se a base sólida sobre a qual o intercâmbio em todas essas áreas continuará a ocorrer nos próximos anos.

Prof Alexandre Uehara
Há questões internacionais de interesses comuns entre o Brasil e o Japão como o do assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o fortalecimento da inserção internacional e a própria intensificação das relações bilaterais para serem fomentadas. Os 120 anos de relacionamento entre os dois países contribuíram para a construção de uma história de conhecimento mútuo, no entanto, há ainda há muito a ser desenvolvido.