Chef’s Table: terceira temporada
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A terceira temporada da série Chef´s Table já está no ar no serviço de streaming Netflix. Desta vez, o diretor David Gelb (o mesmo do filme Jiro Dreams of Sushi), retrata o trabalho de mais
mais seis chefs renomados que têm histórias inspiradoras na cozinha e na filosofia de vida que seguem. Cada episódio é um minidocumentário independente e tem 45 minutos de duração.
Nesta temporada, a culinária oriental ganha destaque em dois episódios: o de Jeong Kwan, monja budista coreana e do americano Ivan Orkin, chef e proprietário do Ivan Ramen em Nova York.
A culinária budista
Kwan inicia o episódio deixando claro que ela não é uma chef, e sim, uma monja budista. Mas, por que será que ela está numa série de chefs?
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De acordo com o jornalista Jeff Gordinier, do New York Times, “porque os pratos que ela faz poderiam estar em qualquer grande restaurante e as pessoas se maravilhariam com sua beleza e sabor”. Conforme a monja apresenta os preceitos da cozinha budista, sem produtos de origem animal, usando ingredientes que ela mesma planta na horta do templo Baekyangsa, vai ficando clara a sua essência de chef.
“A comida de templo que os monges comem é temperada com a natureza e está profundamente ligada à energia espiritual”, conta Kwan.
Passando por detalhes da vida de Kwan, o episódio apresenta depoimentos de como ela decidiu se dedicar à vida religiosa e cenas das aulas que ela ministra em uma faculdade de gastronomia. “Com o alimento podemos compartilhar e expressar nossas emoções”, destaca.
- No templo Baekyangsa do monastério Chunjinam
- Comida de templo preparada por Jewong Kwan
Lámen em Nova York
No episódio de Ivan Orkin, ele conta como se envolveu com a carreira gastronômica e fala de suas experiências no Japão. O chef ganhou notoriedade por ser um estrangeiro especializado em um dos pratos mais populares entre os japoneses: o lámen.
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Na descrição de Orkin: “Lámen não é delicado. É salgado, é gorduroso, cheio de sabores explosivos. É cheio de umami. É bem calórico, é uma zona”.
Ao voltar para os Estados Unidos, o chef tornou-se um dos precursores da divulgação do lámen japonês no país com o Ivan Ramen, em Nova York.
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