Pavilhão Cultural do Festival Nipo-Brasileiro
O Pavilhão Cultural do 26º Festival Nipo-Brasileiro juntou diversas formas de arte e cultura japonesa em um só lugar. O pavilhão apresentou bonsais raríssimos, alguns com mais de 50 anos, esculturas em madeira maciça, ikebana (aquelas flores dos templos budistas), origami (figuras feitas a partir da dobra de papéis), oficinas e informações sobre a escola de línguas da Associação Cultural e Esportiva de Maringá (Acema).
História e fotografia compuseram a exposição dos 120 anos de amizade entre Brasil e Japão. A médica Suely Franco Linhares, de Londrina, ficou deslumbrada com o que viu. “Estou apaixonada por um bonsai que tem a minha idade. Já tirei várias fotos e fiz um vídeo para mostrar para minhas amigas. Esse espaço ficou muito lindo”, explicou.
As esculturas em madeira também chamaram a atenção dos visitantes com imagens sacras, animais feitos com árvores condenadas que foram reaproveitadas e se tornaram obras de arte. Tudo foi produzido pelo artista maringaense Nariyoshi Isozaki, 55 anos. “É um trabalho 100% manual. Dependendo da escultura demoro até seis meses para terminar. É muito trabalhoso, mas quando termino uma obra fico orgulhoso”, acrescentou Isozaki.
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