Origami: além da criatividade
A Fundação Japão em São Paulo promove, em março, uma série de atividades relacionadas ao origami, uma tradicional forma de interpretar, por meio de dobras no papel, elementos existentes em nosso meio, tais como flores, animais ou objetos. Especialmente para os eventos, virá ao Brasil o professor Yoshihiro Umemoto, membro da Nippon Origami Association – NOA e representante da região de Osaka da Associação.
Yoshihiro Umemoto ensinará técnicas para fazer anéis e acessórios com dobraduras de papelAs atividades incluem, em 19 de março, duas oficinas abertas ao público. A Oficina I – Kusudama (bolas decorativas) acontece das 10h30 às 12h. Depois, das 14h30 às 16h, acontece a Oficina II – acessórios (anéis, pulseiras, etc). A participação é gratuita e aberta a maiores de 12 anos. Também serão realizadas oficinas em uma escola, restrita aos alunos e professores; e outra no Hospital do GRAACC, da qual participarão funcionários e pacientes.
Nestes encontros, o professor Umemoto ensinará algumas técnicas e permitirá aos participantes praticá-las, produzindo lindas dobraduras. Também serão abordados os aspectos terapêuticos do origami, por meio de suas experiências pessoais ao longo de seus mais de 30 anos na área.
Origami e qualidade de vida
O professor Yoshihiro Umemoto, membro da Nippon Origami Association e vem ao Brasil para falar sobre os aspectos terapêuticos do origamiHá relatos de positivos resultados no trabalho com pessoas portadoras de necessidades especiais e até mesmo com estudantes que por motivos diversos acabaram se afastando da vida escolar. O origami, explica o professor, melhora a coordenação motora e minimiza os efeitos negativos de outros problemas que podem afastar os jovens da escola, fazendo com que retornem para as aulas.
“O origami é uma cultura transmitida desde os tempos antigos no Japão, largamente divulgado pelo mundo como um idioma comum”, avalia Yoshihiro Umemoto. Para ele, cuja especialidade são os acessórios e as peças modulares e para brincar, um dos prazeres do origami é não haver limite de tempo, espaço, idade, sexo ou nacionalidade para a sua prática.
Para Mari Kanegae, professora de origami na Aliança Cultural Brasil-Japão, a arte tem conquistado cada vez mais admiradores, desde crianças até adultos. “A transformação de um simples pedaço de papel em formas da natureza, orgânicas ou geométricas, aguçam os nossos sentidos e trazem inúmeras possibilidades, desde um passatempo que une diferentes gerações, até o desenvolvimento da coordenação motora fina, da atenção, da concentração, do raciocínio e da criatividade”, explica.
Segundo a professora, o origami também tem demonstrado eficácia como instrumento para melhorar a qualidade de vida das pessoas, principalmente daquelas que necessitam de cuidados especiais.
Oficinas de Origami com o professor Yoshihiro Umemoto
Quando: 19 de março de 2014
Onde: Associação Cultural e Assistencial Mie Kenjin do Brasil
Endereço: Av. Lins de Vasconcelos 3352, Vila Mariana (próximo ao terminal de ônibus)
Horários: das 10h30 às 12h – Oficina I – kusudama (bolas decorativas) | das 14h30 às 16h – Oficina II – acessórios (anéis, pulseiras, etc)
As vagas são gratuitas e limitadas. As inscrições devem ser feitas com antecedência pelo e-mail info@fjsp.org.br (para maiores de 12 anos)