Protestos contra o Japão se intensificam na China
Protestos contra o Japão se intensificaram na China após o anúncio, na semana passada, de que o governo japonês comprara um arquipélago que é objeto de disputa entre os países. O conjunto de ilhas é chamado Senkaku no Japão e Diaoyu na China.
Na Embaixada do Japão em Pequim, centenas de pessoas protestaram, sendo necessário o reforço da segurança no local. A Embaixada, ainda, publicou nota em seu site com recomendações para japoneses na China, tais como evitar sair sozinho à noite, evitar aglomerações, não agir de modo que possa ser considerado provocativo e evitar pegar táxi sozinho.
A situação começa a afetar empresas japonesas na China. De acordo com a NHK, Lion, Mitsubishi, Panasonic e Canon, entre outras decidiram interromper suas operações temporariamente.
Segundo o Yomiuri Shimbun, a Honda retirou-se de um evento do setor automotivo na província de Shandong, assim como revendedores locais da Suzuki.
Taiwan também reivindica soberania sobre as ilhas. Porém, o presidente Ma Ying-jeou sinaliza, de acordo com o Asahi Shimbun, um entendimento próximo, desde que “as operações de pesca na área não seja afetada no futuro”.