Arafuku reutilizou 70% dos doces de mochi vencidos
A fabricante de doces Akafuku reutilizou 68% dos doces de mochi que deveriam ter sido incinerados por terem passado até dois dias do prazo de validade, revelou uma investigação do governo anunciada segunda-feira.
O ministério da Agricultura, Floresta e Pesca e o governo de Mie, onde fica a sede da empresa, também descobriu que a Akafuku usou ingredientes processados que não são mostrados na embalagem dos produtos.
Os doces feitos de feijão e arroz feito pela empresa com mais 300 anos é conhecido por ser vendido como souvenir no templo de Ise.
Com a confissão de alguns executivos da empresa de que sabiam das irregularidades, o ministério suspeita que o esquema já era usado há um bom tempo de forma sistemática.
As investigações apontaram que a maioria dos doces de mochi não vendidos viravam pó e depois eram reutilizados, com o ministério dizendo que essa prática já era usada desde 2000.
Também foi revelado que a Akafuku usou ingredientes como proteína vegetal e açúcar orgânico em seus produtos sem informar na embalagem. No rótulo apenas estava escrito feijões vermelhos, arroz (mochi) e açúcar.
Alguns dos doces de mochi e feijão doce em questão também excederam as datas de vencimento em quatro ou cinco dias.