Japão quer conversar sobre seqüestrados com Coréia do Norte
O secretário-chefe de Gabinete e principal porta-voz do governo, Nobutaka Machimura, reiterou à Coréia do Norte a necessidade de conversar “com sinceridade e o mais rápido possível” sobre a questão dos japoneses seqüestrados por Pyongyang.
“Acreditamos que muitos foram deixados na Coréia do Norte depois de serem raptados… e para as pessoas que os esperam, cinco anos é um tempo muito longo”, declarou Machimura, no quinto aniversário de repatriação de cinco seqüestrados pelo regime comunista.
“Realmente queremos resolver essa questão o mais breve possível. Nós esperamos que a Coréia do Norte tome ações com sinceridade e rapidez.”
O porta-voz também prestou uma homenagem aos abduzidos repatriados pela dificuldade em se adaptar à vida no Japão.
Os cinco repatriados estão entre os 13 japoneses que o regime comunista admitiu ter seqüestrado entre o final dos anos 70 e o começo dos anos 80. Eles foram libertados após a visita do então primeiro-ministro Junichiro Koizumi à Coréia do Norte, em 2002.
Segundo Pyongyang, os outro oito abduzidos já morreram – alegação rejeitada pelas famílias e por Tokyo.
O Japão oficialmente reconhece que 17 cidadãos foram seqüestrados pela Coréia do Norte, incluindo os cinco repatriados.