Japão pede desculpas por atrocidades em guerras
O Japão pediu desculpas publicamente pelas atrocidades cometidas no passado durante o aniversário de 62 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Os principais governantes do país também evitaram participar das celebrações no polêmico santuário Yusukuni, em Tokyo.
“O Japão causou um tremendo dano e sofrimento a muitos países, especialmente às nações asiáticas”, disse o primeiro-ministro Shinzo Abe em audiência que incluiu o imperador Akihito. “Representando o povo japonês, eu, com profundo remorso, ofereço minhas condolências às vitimas.”
O líder conservador reiterou ainda que o país não voltará a ser um Estado de guerra e que contribuirá para manter a paz.
Para evitar polêmicas com os países vizinhos, Abe e seu Gabinete mantiveram-se longe do santuário Yasukuni, um templo dedicado aos japoneses vítimas de guerras. China, Coréia e outras nações asiáticas dizem que entre os homenageados do santuário estão criminosos de guerra julgados por cortes internacionais.
Somente Sanae Takaichi, que é ministro de Estado para a igualdade de gêneros entre outras atribuições, compareceu à cerimônia no santuário.