China confisca 6 mil cópias de Death Note
O governo chinês confiscou quase 6 mil exemplares do popular mangá Death Note como parte de uma medida para banir as publicações consideradas ofensivas às crianças, informou a agência de notícias local Xinhua.
Além dos 5.912 mangás, foram confiscados também 1.364 CDs e DVDs assim como 11.930 livros de terror “ilegais” recolhidos ao redor do país. A agência não divulgou o nome das outras publicações capturadas pelo governo na batida que começou em abril.
Uma porta-voz da editora Shueisha do Japão, que publica a obra, disse que a companhia não vende o mangá oficialmente na China, embora o faça em Hong Kong. Os exemplares confiscados “possivlmente são piratas”, disse.
Autoridades chinesas lançaram uma nota dizendo que Death Note “contém elementos de mistério, morte e vingança, e são ofensivos ao desenvolvimento psicológico das crianças”, segundo a Xinhua.
A principal peça do mangá está no caderno chamado Death Note, que permite matar qualquer pessoa escrevendo seu nome nele. A trama começa quando um dos personagens resolve punir os malfeitores com esse caderno.
Segundo a reportagem, os estudantes das escolas chinesas estão imitando os personagens do mangá escrevendo o nome das pessoas que não gostam nos seus cadernos.