Governo quer pesquisar nascimentos de fertilização in vitro
O governo quer estudar os efeitos da fertilização in vitro no desenvolvimento das crianças com até seis anos de idade, divulgou o Ministério da Saúde terça-feira. O órgão também divulgou que aproximadamente 8 mil bebês nasceram de fertilização in vitro no último ano fiscal.
O aumento no número de mulheres estéreis ou que esperam alguns anos para dar à luz impulsionou o número das fertilizações artificiais.
Críticos dizem que o método in vitro – em que um óvulo é removido do ovário da mulher, fertilizado com esperma e colocado no útero – pode aumentar a incidência de defeitos de nascença.
Através da pesquisa, o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social planeja apurar dados de incidência de crianças concebidas artificialmente que apresentaram problemas genéticos, além do estado de inteligência e mental por idade. Dessa forma, eles pretendem conhecer melhor os riscos do tratamento e incentivar as mulheres inférteis.
O Centro Nacional para a Saúde e Desenvolvimento da Criança de Tokyo deverá conduzir a pesquisa e a coleta de dados. “Nós esperamos fazer observações a longo-prazo e propostas para os cuidados com a saúde para assegurar maior segurança aos bebês que nascerão”, disse Yasunori Yoshimura, professor da Universidade Keio, de Tokyo, que deverá participar da pesquisa.