Supermercados estimulam o auto-caixa
Durante uma compra dentro de uma loja de departamentos Jusco Minamisuna em Koto Ward, região de Tokyo, uma dona de casa de 35 anos realiza sua compra rotineira… Em um caixa de auto-atendimento. “Olá”, saúda a máquina para a cliente. A mulher passa os códigos de barra no leitor e os preços aparecem na tela. Leite, 169 ienes; ovos, 238 ienes.
Assim que passa o último produto, ela aperta o botão “pagar” na tela e aparece o total. Sem titubear, ela coloca algumas notas e moedas na máquina, pega o troco e o recibo. Pronto. Ela já pode fazer outras atividades. Se quisesse, podia ter apenas usado o cartão do banco.
Auto-caixas como esse estão se tornando cada vez mais populares entre os consumidores, principalmente aqueles que desejam ganhar tempo, segundo o jornal The Japan Times.
A iniciativa, porém, não é vista com bons olhos por todos. Os atendentes tradicionais, que fazem as contas e empacotam as compras, consideram a máquina um perigo para seus empregos.
“Eu uso esses caixas porque é rápido e conveniente”, disse a dona de casa. De acordo com fontes da indústria, 20 companhias operam cerca de 300 auto-caixas em todo o Japão. O número ainda é tímido, mas não sua expectativa de crescimento. Em três anos, cinco mil novos aparelhos devem ser instaladas.
E uma das fabricantes, a Fujitsu, espera vender 2,4 mil unidades até 2010. Um set com quatro máquinas mais um que fica com um empregado, não sai por menos de 15 milhões de ienes. “O set pode reduzir custos de até quatro milhões a seis milhões de ienes por ano”, explica um executivo da Fujitsu.