Pesquisa tratará de “refugiados de ciber-cafés”
Segundo funcionários, o Ministério do Trabalho pretende conduzir sua primeira pesquisa sobre as condições de vida do crescente número trabalhadores de moradia fixa que passam a noite em ciber-cafés.
Especialistas dizem que esses trabalhadores, apelidados de “refugiados dos ciber-cafés”, estão se tornando cada vez mais visíveis nesses estabelecimentos. Em geral, essas pessoas trabalham mas não conseguem sair da situação de pobreza e manter uma residência.
Um funcionário do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social disse: “Nós precisamos compreender essa realidade antes de tentar tomar qualquer tipo de assistência.” A pesquisa deve ser iniciada ainda este ano e será finalizada em março de 2008.
Alguns ciber-cafés do Japão oferecem não somente cabines individuais com acesso à internet e cadeira reclinável mas também chuveiro e comida a um baixo preço. Passar uma noite nestes locais pode sair por até 2 mil ienes.
Especialistas também dizem que a maioria dos trabalhadores jovens que dormem em ciber-cafés não recebem o suficiente para pagar as contas de uma moradia fixa. Antigamente, essas pessoas ficariam em quitinetes populares.