355 morreram por monóxido de carbono desde 1986

Nos últimos 21 anos, cerca de 355 pessoas morreram por intoxicação de monóxido de carbono emitido por utensílios a gás com defeito, constatou um relatório do governo.

Os números são quase duas vezes maiores do que o da indústria, segundo o jornal Asahi Shimbun. A pedido do governo, a Associação Industrial de Utensílios a Gás e Querosene do Japão compilou um relatório em que diz ter havido 130 casos com 202 mortes desde 1986.

Mas segundo dados do Ministério da Economia, Comércio e Indústria, houveram 239 casos resultantes em 355 falecimentos. Ou seja, os números são quase 1,8 vezes maiores que o da indústria.

As estatísticas do ministério foram feitas com base nos relatórios das companhias de gás e petróleo liquefeito, que são obrigadas por lei a relatar casos de acidentes.

Outros dados relativos aos utensílios também foram divulgados. Sobre a incidência de incêndio causado pelo vazamento de gás, foram registrados 3.337 acidente com 570 mortes durante os últimos 21 anos.

Além disso, dos 239 casos fatais, 80 envolveram sistemas de aquecimento de água do tipo aberto – que retira o ar frio da sala pelo ar do exaustor. Desses, 130 pessoas morreram.

Das fabricantes desse tipo de sistema, a Matsushita foi a que teve mais mortes, 55 no total em 33 casos.

Já os aquecedores de água do tipo semi-fechado mataram 37 pessoas em 25 casos. A Paloma Industries foi a que mais se envolveu em acidentes.

Redação Made in Japan Redação do site Made in Japan
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Fonte: BCB (22/11/2024)
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