Hospital Santa Cruz comemora 75 anos de atividades
Espaço de documentos e objetos foi criado para retomar a história do hospital
Em 29 de março, o Hospital Santa Cruz comemorou 75 anos de atividades em São Paulo. Durante coletiva de imprensa, o presidente do Hospital Santa Cruz, Renato Ishikawa, apresentou o balanço de 2013 (segundo ano de gestão desde que Ishikawa assumiu a direção) e explicou os investimentos em melhorias do hospital.
“Fizemos cursos e treinamento dos colaboradores, investimos em melhorias nos equipamentos e instalações do hospital. Abrimos um poço artesiano, criamos o centro de convivência do médico e estamos cogitando investir em geradores e transformadores de energia”, ressaltou Ishikawa.
Foram realizados investimentos de R$ 2.228 milhões na aquisição de equipamentos médico-hospitalares, obras de melhoria no centro cirúrgico e UTIs e implementação do plano de reforma de todos os quartos para internação. Como resultado das medidas, o Hospital Santa Cruz fechou o ano de 2013 com faturamento de R$ 166 milhões (volume 10,5% superior ao obtido em 2012) e superávit de R$ 1,4 milhão. A projeção para 2014 é atingir faturamento médio mensal de R$ 16 milhões, totalizando R$ 196 milhões no ano.
Museu Histórico
Em comemoração aos 75 anos de história, o Hospital Santa Cruz ganhou um espaço no Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social (Bunkyo).
A história do hospital está intimamente ligada à história da imigração japonesa no Brasil, já que é a única entidade fundada pelos primeiros imigrantes e em plena atividade. Em 1936 foi iniciada a construção do hospital graças à doação de recursos por famílias japonesas, do governo japonês e da Casa Imperial Japonesa. Em 1939, o hospital foi inaugurado na Vila Mariana e passou a ser conhecido como “o hospital japonês”.
O Espaço Santa Cruz, montado na entrada do hospital tem registros históricos com livros de doações da época em que o hospital foi fundado, objetos antigos. “É uma coisa mais conceitual, mas o importante é o simbolismo do nosso relacionamento entre Brasil e Japão”, disse Ishikawa. “Tenho vontade de escrever um livro para preservar a história do hospital na minha gestão. Essa história precisa ter registro para deixar para as gerações futuras”, completou.