Cantora Tsubasa faz show exclusivo em São Paulo
Os ingressos para o show são limitados
Ela encanta só com voz e violão. Não é preciso muito para mostrar o seu talento musical com um tom de pop e bossa-nova cantada em português e japonês. Com um jeitinho meigo e alegre, a cantora japonesa Tsubasa Imamura foi ganhando espaço com a produção de covers de músicas brasileiras e com parcerias internacionais (a primeira foi como cantor coreano David Soo Min e mais recentemente com o músico Max Viana, filho de Djavan).
Desde a primeira vez que esteve no Brasil ela já encantou centenas de fãs – que foram se transformando em milhares. Hoje, ela está em turnê por todo o Brasil com apresentações nos palcos dos principais festivais da cultura japonesa. No dia 31 de agosto, Tsubasa faz o seu primeiro show próprio em São Paulo e “quem for vai ter muitas surpresas”, garante o produtor musical Robert Regonati. “Estou muito ansiosa para fazer esse show em São Paulo”, conta Tsubasa.
Com a agenda cheia no Brasil, ela acabou deixando de lado os palcos do Japão, trazendo exclusivamente para o Brasil o lançamento da música “Singular”, cantada em português e japonês. Em entrevista exclusiva à Made in Japan, a cantora contou como foi o início de sua carreira, as suas composições e as perspectivas dos próximos projetos.
Tsubasa vem para turne de lançamento de sua primeira composição ‘Singular’Como tem sido a sua turnê pelo Brasil?
Eu já tinha ido para o Rio de Janeiro, São Paulo, mas estou conhecendo muitas cidades. Ver todos cantando junto comigo, tantas pessoas me esperando no palco é muito gratificante, me deixa muito feliz.
O que mais despertou o seu interesse nessas viagens?
Me chamou a atenção ver que tanta gente já me conhecia aqui no Brasil. É fantástico! A grande maioria dos fãs é jovem. E essa proximidade que eu consigo alcançar me faz querer continuar ainda mais essas trocas. Já fui para o Corcovado três ou quatro vezes, mas tenho vontade de conhecer a casa das pessoas, a vida cotidiana.
Da primeira vez que você veio até os dias de hoje, os seus projetos foram crescendo bastante. Como tem sido ver esse retorno de tanto trabalho?
Na primeira vez que vim, eu não tinha muita noção de como era o Brasil, porque não temos muitas informações sobre o país nos livros escolares, por exemplo. Então, antes de vir, pesquisei algumas coisas, mas em livros de turismo. Eu quero fazer uma temporada de “I Love Brazil”, para mostrar mais informações de como é o Brasil. Aqui a vida parece mais divertida, os brasileiros aproveitam mais a vida. No Japão, existem muitas regras, o japonês é mais fechado.
Você acabou de lançar a sua primeira composição “Singular”, exclusivamente no Brasil. Como está a programação para novos projetos?
Vou continuar escrevendo músicas que mesclam português e japonês. Algumas músicas já estão em processo de composição e finalização, então os fãs podem aguardar mais um pouquinho (logo logo vem novidades da cantora!).
Novos projetos prometem surpreender os fãs da cantoraComo foi fazer o lançamento de “Te Devoro”, em parceria com o Max Viana?
Adoro a música e cantar com o filho do Djavan é muito valioso. Os fãs têm gostado bastante e tenho recebido elogios de diversas partes. Isso me deixa muito contente!
Tem algum artista com quem você gostaria de cantar?
Eu gosto muito das músicas da Marisa Monte e da Sandy. O Renato Russo já não está mais entre a gente, mas é um artista que gostaria muito de conhecer.
Mesmo sendo cover, as suas músicas têm uma parte em japonês que você mesma compõe.
No começo eu não gostava muito de fazer cover, porque eu sempre gostei de compor minhas músicas. Eu nunca tinha feito covers, mas dessa vez sim e cantar músicas brasileiras me permite aprender mais a língua portuguesa, além de me aproximar mais das pessoas.
Você sempre quis ser cantora?
Durante a adolescência, eu sempre fui muito tímida, não falava muito. Então, eu encontrava nos desenhos e nas composições uma forma de me expressar. Depois, quando estava no ensino médio, formei uma banda com uns amigos, mas a gente não trocava muitas ideias e cada um fazia o que queria, então acabei seguindo com a música sozinha. Na verdade, desde criança eu já tinha esse sonho de me tornar cantora e é muito gratificante poder cantar nos palcos, conversar com meus fãs.
Conte mais sobre a banda do colégio
Era uma banda de pop-rock. A gente tocava Judy and Mary (que cantou a primeira música-tema do animê Samurai X e tem como vocalista a cantora Yuki). Também cantávamos músicas da Hitomi Yaida (que tem um estilo folk rock), além de algumas músicas originais. Essa banda durou uns dois anos.
Hoje tem gente que casou, que continuou como cantor ou que seguiu outras carreiras. Mas uma vez, eles vieram para o meu show no Japão e me deu saudades ao reencontrá-los.
Durante a adolescência, eu sempre fui muito tímida, não falava muito. Então, eu encontrava nos desenhos e nas composições uma forma de me expressar Como foi o começo da carreira com a Colormark Music?
Robert: Ela tocou uma vez na minha casa de shows de Ishikawa. Logo que vi a apresentação da Tsubasa já quis saber mais sobre quem era a cantora e fui atrás. Mas no começo ela não deu muita bola. (risos)
Tsubasa: É porque no começo (da carreira), fui para muitos escritórios em Tóquio, mas algumas são meio enganosas.
Robert: O artista tinha que pagar muito dinheiro e nem sempre tinha retorno.
Tsubasa: Depois disso passei a encontrar pessoas de diferentes lugares e culturas. A partir desse ano (2013), comecei a estudar português para focar a minha carreira aqui. No programa I Love Japan (clique aqui para ver os vídeos), também apresentamos algumas curiosidades do Japão, para que as pessoas possam conhecer mais o Japão. O feedback positivo é importante para que eu tenha mais segurança e faça as escolhas de músicas para ficar ainda mais perto do Brasil e para melhorar ainda mais o meu português.
E como foi a viagem com a Maisa pelo Japão?
Foi muito divertido! Ela ficou bastante emocionada. Quando fomos para Akihabara, ela chorou, quando ela tocou no golfinho, ela chorou (risos).
Show especial da Tsubasa em São Paulo
Quando: 31 de agosto de 2013, a partir das 17h
Onde: Centro Cultural Hiroshima, Rua Tamandaré, 800 – Liberdade – São Paulo – SP
Quanto: R$30
Informações: (11) 98462-6797
E-mail: akira.karate@gmail.com
Onde comprar: Skull Stamp Estamparia
Av. Liberdade, 326 loja 23 Térreo
Segunda a sábado das 11h às 19h