Cultura japonesa no Tivoli

Em ano de comemorações dos 120 Anos de Amizade entre Brasil e Japão, o hotel Tivoli São Paulo – Mofarrej recebeu a missão de hospedar o casal imperial do Japão, o príncipe e princesa Akishino (saiba mais sobre a visita imperial no site Made in Japan) e entrou no clima oriental com o lançamento do cardápio japonês e da exposição de arte Ukiyo-e.

“Esta programação serve como nossa homenagem à comunidade japonesa de São Paulo e aos nossos clientes japoneses que sempre foi importante. Oferecemos serviços dedicados a eles como quartos com camas twin, banheira, café da manhã típico e atendimento em japonês” explicou o diretor de vendas e marketing do Tivoli, Cristian Bernardi.

Sushi Nights

O Narã Bar & Lounge, que fica dentro do hotel, lançou o “Sushi Nights” como forma de contemplar um cardápio de sushis para os clientes.

Entre as opções de sushis preparados pelo sushiman Alexandre Kiyoshi Wada estão pratos de niguiris, hossomakis, sashimis, temakis que podem ser pedidos em porções (a partir de R$ 12) ou em combinados (até R$ 240, para cinco pessoas).

Na variedade de pescados, aparecem salmão, atum, camarão, polvo e pirarucu (variável de acordo com a disponibilidade do dia).

O cardápio japonês está disponível no bar de segunda à sexta, a partir das 18h30 até as 22h30. O hotel tem estacionamento com manobrista e, para pagar, são aceitos todos os cartões de crédito.

Exposição de Ukiyo-e

A exposição de xilogravuras “Admirável Mundo Novo, Admirável Mundo Velho” está montada no lobby do hotel e é aberta à visitação pública. Realizada pela Fundação Adachi Hanga, organizada pelo Atelier de Arte Yutaka Toyota e produzida por Adriana Rede, a exposição é parte do projeto Tivoli com Arte que visa levar a arte para entro dos espaços da rede Tivoli.

Sob a curadoria de Jacob Klintowitz, a seleção apresenta 30 obras japonesas tradicionais e contemporâneas, entre elas a “Grande Onda de Kanagawa”, do renomado artista Hokusai Katsushika e dez obras de brasileiros produzidas com as técnicas tradicionais da xilogravura japonesa, ukiyo-e.

Na seleção de trabalhos brasileiros, estão gravuras de Yutaka Toyota, Ken’ichi Kaneko, Kazuo Wakabayashi, Antonio Henrique Amaral, Claudio Tozzi, Gilberto Salvador, Fang, Antonio Dias, Flávio-Shiró e Sérgio Lucena, que para o curador representam um universo de dupla cultura que se afirmam com uma linguagem mais profunda, dentro de um universo simbólico. São obras que trazem uma leveza, uma espécie de dança nos desenhos”, comentou.

“Nós tivemos uma oportunidade única porque escolhemos artistas brasileiros que usam uma técnica única. O trabalho em madeira acompanha a história da civilização, mas nunca alcançou-se um requinte desta ordem e para nós, brasileiros, é uma honra de ter dez dos nossos artistas nesta exposição”, completou Klintowitz.

A diretora da Fundação Adachi, Megumi Nakayama, explicou que este projeto começou a ser pensado em 2008, na época das comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil. “Após sete anos de muito esforço, fico feliz de ter conseguido concretizar esta exposição que coloca em evidência a técnica japonesa feita com tacos de árvore de cerejeira e papel washi (de fibras de arroz). Gostaria que todo pudessem observar as obras com muito carinho para reconhecer o trabalho de cada artista”, disse.