A Coreia é aqui
Para quem não sabe, o vermelho, o marrom, o branco e um pouco de verde são as cores básicas de uma refeição coreana. Usa-se muita pimenta, come-se muita carne e eles adoram seus acompanhamentos, que variam muito de prato para prato. Tudo o que você pede, sempre vem acompanhado por um punhado de pequenos potes com as mais variadas coisas.
Um dos pratos mais tradicionais que comemos por lá foi o bibimbap, uma panela de ferro com arroz no fundo, vários tipos de vegetais, pimenta e um ovo dentro. Também pode vir algum tipo de carne. Antes mesmo da panela chegar, os vários pratinhos de acompanhamentos já estavam lá na mesa. Então você mistura tudo com uma colher e come. O grau de pimenta varia – o nosso não estava muito apimentado. É simplesmente delicioso.
Outra coisa que comemos lá foi um tipo de cozido que pode ser o sundubu jjigae, o budae jjigaeou ou, quem sabe, o dwenjang jjigae. Eles têm muitos cozidos por lá. O problema é que era um restaurante pequeno e a dona e os clientes só falavam coreano. A única coisa que sabemos é que era vegetariano e muito, muito apimentado. Ah, e delicioso.
Ainda provamos muitas outras coisas, como a “pizza coreana” (foi o que me disseram na feira), mas que mais parece um omelete, feito de ovo, massa, legumes e um bolinho de arroz (que parece macarrão) e é acompanhado de um molho vermelho muitíssimo picante.
Nossa conclusão é de que os gostos (e mesmo a aparência) são mesmo bem parecidos com o que nos é servido aqui. Portanto, você não precisa ir até a Coreia para conhecer sua culinária. Escolha um bom restaurante em São Paulo e lembre-se de pedir com menos pimenta se não for fã deste condimento.
Cerveja
As cervejas coreanas são parecidas com as brasileiras: leves e servidas bem geladas. Muito provavelmente pelo tanto de pimenta consumida, é preciso contrabalancear. Existe também uma bebida fermentada branca, o makgeolli, conhecido como vinho de arroz coreano. É uma bebida leve e deliciosa que acompanha muito bem a comida.