Conhecendo Rosa de Versalhes
No Dia Internacional da Mulher o canal da Henshin preparou um vídeo para lá de especial apresentando o mangá Rosa de Versalhes, lançamento da Editora JBC.
Com foco no empoderamento feminino que a obra de 1972 retrata, Erika que trabalha na redação da JBC, Maíra e Sana, que fazem parte da equipe comercial da editora, apresentam os detalhes da obra de Ryoko Ikeda e o que torna Lady Oscar uma personagem tão atual em suas atitudes e posicionamentos.
Confira o vídeo abaixo, curta, comente e se inscreva no canal!
Sobre o mangá
Primavera de 1770.
Maria Antonieta, da Família Habsburgo da Áustria tornou-se a delfina da França com apenas 14 anos ao entrar para a Família Bourbon.
Oscar François de Jarjayes, capitã da Guarda Real, foi escolhida para realizar a escolta da jovem delfina. Apesar de ser a filha caçula de uma casa de generais e dona de uma beleza exuberante, foi criada como um homem para ser a sucessora da Família Jarjayes, recebendo educação militar desde cedo.
Apesar de viver na corte, Maria Antonieta sentia uma grande solidão por estar em um país estrangeiro. Desejando esquecer esse sentimento, a delfina participa de um baile de máscaras realizado na casa de ópera. E nesse dia, ela conhece o jovem nobre sueco Hans Fersen e se apaixona perdidamente por ele.
Esta é a noite que uniu o destino destes três jovens de 18 anos.
Sobre a autora
Riyoko Ikeda: Natural de Osaka, Riyoko Ikeda é uma autora de mangás que se tornou referência em mangás shojo. Entre os seus títulos publicados, Ikeda apresenta cenários com entornos históricos como a Revolução Francesa e a Russa, tendo o título Rosa de Versalhes como grande sucesso de sua carreira.
Seu gosto particular por essa linha de literatura se deu a partir de leituras do romancista Stefan Zweig, autor de ‘’Maria Antonieta – Retrato de uma Personagem Central (1932)’’, despertando o interesse pela personagem e que serviu de inspiração para Rosa de Versalhes. Sua influência foi tamanha que, em 2008, a autora recebeu a Ordre National de la Légion d’honneur, na França, uma honraria por sua contribuição de conhecimento da história francesa no Japão. Para Ikeda, a história relatada mudou a percepção do gênero shojo, que não era bem visto, até então, pela editora que publicou o mangá. No fim, Rosa de Versalhes teve grande prestígio não só no Japão, como no mundo todo, e acabou abrindo espaço no mercado para outras obras do gênero.