Okonomiyaki de Hiroshima e a culinária regional do Festival do Japão Fotos: Rafael Salvador
Todos os anos, o
Festival do Japão em São Paulo promove uma verdadeira viagem gastronômica com as mais de 50 barracas de comidas da praça de alimentação. Cada estande é organizado por associações das províncias do Japão no Brasil e por entidades da comunidade nipo-brasileira.
A missão das associações de províncias é mostrar a diversidade da culinária japonesa tão apreciada no mundo todo. Por isso, cada uma fica encarregada de produzir pelo menos um prato típico no festival. A cozinha regional está ligada à produção local e a tradições históricas.
Além dos já conhecidos yakisoba e tempurá, essa é uma oportunidade de conhecer variações novas que representam um pouco da história e da cultura de cada província.
Alguns dos pratos servidos durante o festival são feitos com ingredientes importados, e outros guardam segredos que vêm das gerações de associados. Alguns são quase que uma exclusividade, feitos especialmente para o evento. Por isso, aproveite o festival para conhecer essas delícias do Japão.
Nos últimos anos, #Hashitag foi conhecendo mais detalhes da produção e compartilha, a seguir, mais fotos e depoimentos que representam a dedicação de quem está por trás do balcão.
Divulgar a cultura e a culinária regional
Voluntários da associação da província de Oita no Festival do Japão Foto: Rafael Salvador
Com o objetivo de apresentar as comidas regionais da
província de Oita, os voluntários da associação se mobilizam para os três dias do Festival do Japão. Alguns tiram uns dias de folga do trabalho só para poderem se dedicar ao festival.
“Para nós, só de cobrir os gastos é suficiente, já que somos todos voluntários. Divulgar um pouco da nossa cultura é o mais importante”.
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Voluntárias do Sakura IpêFoto: Rafael Salvador
A barraca do Sakura Ipê reúne 16 grupos de senhoras que participam da Festa das Cerejeiras do Parque do Carmo. A voluntária Michi Sakata, por exemplo, é do grupo de senhoras do Carrão e contou que as voluntárias se organizam em turnos.
“São três dias bem corridos, e cada entidade se divide para ajudar na produção”.
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Voluntários no estande da província de Wakayama Foto: Rafael Salvador
Para José Taniguchi, da associação da província de Wakayama, a participação no evento é uma forma de estreitar os laços de amizade e os vínculos entre os participantes.
Ele participa do Festival do Japão desde a primeira edição e contou que no começo faziam outros pratos, mas que era muito trabalhoso e que exigia muito dos voluntários.
“Há dez anos, decidimos trocar o menu para okonomiyaki e desde então tem dado muito certo”.
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Produção em série de okonomiyaki, na barraca de Hiroshima Foto: Rafael Salvador
Para o secretário da associação de Hiroshima, Shigueo Oda, este tipo de evento é uma boa oportunidade de atrair mais jovens. Na barraca, que sempre forma longas filas, é servido o okonomiyaki de Hiroshima, feito com macarrão, repolho, broto de feijão e um ovo cobrindo tudo.
“A associação da província surgiu para dar assistência aos imigrantes há muito tempo, mas hoje o seu papel tem mudado, até porque as novas gerações já estão integradas à sociedade.
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Produtos importados e comidas únicas
Echizen Soba, de Fukui
Tem prato que é vendido no festival e em mais lugar nenhum. Outros, levam ingredientes e temperos importados, escolhidos especialmente para serem vendidos no evento. Veja, a seguir, alguns exemplos de comidas únicas, que só tem nessa grande festa da cultura japonesa, promovida em São Paulo.
Tem comida que só tem no Festival do Japão, outras que precisam de ingredientes e temperos específicos da região
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