Conteúdo da Made in Japan #014

Miyajima – A Terra Santa

Animais e a Cidade

Centro comercial, próximo ao santuário de Itsukushima

Uma doce surpresa ao desembarcar da balsa é encontrar alguns veados pelo caminho. Os animais estão pela ilha toda e caminham livremente, se aproximando de turistas e deixando-se fotografar e alimentar.

O visual campestre que surpreendentemente se espalha por toda a ilha só é quebrado quando, um pouco mais a frente, avista-se o torii, um dos pontos favoritos dos turistas, japoneses e estrangeiros, para fotos e outros registros da viagem.

É comum algum fotógrafo no local reunir o grupo de visitantes para um registro geral e, quando isso acontece, é mais normal ainda os veados se aproximarem para participar do momento, posando para as câmeras junto com os turistas e conseguindo um lanchinho a mais aqui e ali.

Os animais ficam próximos a região do torii onde a concentração de turistas é maior.

Por ter apenas 31 quilômetros quadrados e 2446 habitantes, Miyajima pode ser percorrida em um dia para quem está hospedado em Hiroshima e tem tempo contado de viagem. Mas o ideal é ficar pelo menos 24 horas e conferir tudo nos mínimos detalhes.

Quem optar por livrar-se da escravidão do relógio pode se hospedar em um dos hotéis localizados perto do píer – nos mais diversos estilos, incluindo os tradicionais com futons (colchões japoneses) sobre o tatame e café da manhã incluindo sopa de missoshiru.

Apresentação de Bugaku, no santuário Itsukushima

No centro comercial estão os melhores restaurantes, com amáveis senhoras à porta dos estabelecimentos oferecendo o melhor da culinária nipônica. É nessa parte da ilha que também está situado o santuário Itsukushima, palco constante das apresentações de bugaku – antigo cerimonial da corte japonesa, incrementado com danças originalmente indianas e que chegou ao Japão via China e Coreia.

Seus figurantes, vestidos com a cor predominante da ilha, o vermelho, dançam à noite sob a luzes de lanternas de papel. Um espetáculo imperdível. Também está lá o mais antigo palco de teatro Nô do país.

Não muito longe do santuário fica um conglomerado de templos oratórios dedicados especialmente às crianças. Logo na entrada, sob um enorme sino de metal, encontram-se estátuas de diversos monges. O conjunto costuma despertar atenção de quem visita o local porque, apesar de serem extremamente parecidas, cada uma das estruturas tem características muito peculiares.

Andando mais um pouco, encontra-se o Aquário de Miyajima, uma das atrações favoritas dos pequenos de passagem pela ilha – que se divertem assistindo às estripulias de leões marinhos e outras espécies da fauna aquática. O ingresso para visitar o local custa 1400 ienes (cerca de R$ 38,50).

Ainda no centro, vale participar da cerimônia do chá em um autêntico templo japonês. Além disso, é possível conferir trabalhos de artesãos na moldagem de pratos e esculturas em madeira. Um dos souvenirs mais procurado é o shakushi (colher de arroz), apesar de curioso, tem ligação direta com a história do mesmo.

A fabricação do shakushi foi desenvolvida durante o período Edo por um monge budista chamado Seishin, uma das razões para a fama é que o objeto é resistente ao fogo e também não altera o sabor do arroz cozido.

Shakushi são os souvenirs mais procurados

Um dos pratos mais comuns na cozinha de Miyajima é o momijimanju, um doce no formato da folha de momiji, um dos símbolos da região, com recheios que variam do clássico doce de feijão azuki aos mais alternativos, feitos com banana ou maçã.

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Redação Made in Japan Redação do site Made in Japan
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Fonte: BCB (18/04/2024)
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