Número 2 da Livedoor é sentenciado a 20 meses de prisão

O ex-chefe financeiro da Liveedoor Co., Ryoji Miyauchi, foi sentenciado a 20 meses de prisão na quinta-feira pela Corte de Tokyo por envolvimento em escândalos de fraudes financeiras na empresa fundada por Takafumi Horie.

O juiz da sentença, Toshiyuki Kosaka disse que o réu é cúmplice de “responsabilidade primária” por uma série de violações praticados pela Livedoor. Miyauchi, 39 anos, apelou da sentença imediatamente.

Segundo a sentença, o ex-chefe financeiro tem tanta culpa nas fraudes quanto Horie, sentenciado a dois anos e meio. “Parece que Miyauchi cometeu crimes para cumprir as expectativas do sr. Horie”, segundo o veredito da corte.

Miyauchi já havia alegado sua culpa no caso, que inclui manipulação de preço de ações no mercado. Além disso, ele também foi acusado de manipular os balanços da empresa, registrando lucros de 5,3 bilhões de ienes em 2004 – quando, na verdade, a Livedoor teria fechado com 300 milhões de ienes em prejuízo.

Entretanto, a sentença foi menor do que a pedida pelos promotores, que queriam que Miyauchi fosse condenado a dois meses e meio de prisão.

Corte reconhece sobreviventes da bomba atômica

O distrito da corte de Tokyo certificou nesta quinta-feira, 21 são reconhecidamentes hibakushas (sobreviventes da bomba atômica de Hiroshima e Nagasaki), apesar do governo ter recusado a sentença.

A decisão marca a quinta derrota do Estado na justiça em casos relacionados a hibakushas não reconhecidos.

Os sobreviventes diziam que as doenças que carregavam, como câncer, teriam sido causados pela exposição à radiação das bombas atômicas e, portanto, deveriam ser assistidos pelo Estado. Por causa do não reconhecimento, eles pediram 3 milhões de ienes cada um.

Um dos beneficiados com a ação e que sofre de uma doença relacionada à catástrofe de 1945 deve receber 137 mil ienes todo mês de ajuda médica.

Os 30 pleiteadores, a maioria moradores de Tokyo e Ibaraki, também reclamam do critério que é usado para reconhecer um hibakusha, dizendo que não se leva em conta, por exemplo, os efeitos da radiação em seus descendentes. Já o governo argumenta que o método usado é científico e eficaz.

Sob o sistema de certificação usado desde maio de 2001, a pessoa é reconhecida como hibakusha por meio do cálculo do montante de radiação pela distância do epicentro da explosão e qual a doença que apresenta.

Redação Made in Japan Redação do site Made in Japan

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Fonte: BCB (27/03/2024)
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