Promessa de visitar memorial de guerra está mantida, diz Koizumi
O primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, disse nesta terça-feira que sua promessa de visitar um polêmico memorial de guerra no aniversário da rendição japonesa na Segunda Guerra Mundial “ainda é válida”.
A declaração do primeiro-ministro sugere que ele pretende assumir o risco de irritar a China e a Coréia do Sul com uma visita ao controvertido santuário Yasukuni, onde são homenageados os japoneses mortos em conflitos militares do passado, inclusive alguns criminosos de guerra condenados por atrocidades durante a Segunda Guerra Mundial.
O santuário Yasukuni está no centro de uma disputa diplomática entre Tokyo e seus vizinhos, que consideram o memorial de guerra uma desrespeitosa glorificação do passado militarista do Japão.
“Minha promessa ainda é válida”, assegurou Koizumi nesta terça-feira ao ser questionado por um jornalista sobre se manteria a promessa feita em 2001 de visitar anualmente o santuário Yasukuni no aniversário da rendição japonesa na Segunda Guerra Mundial, ocorrida em 15 de agosto de 1945.